Verdadeiramente livres!

“Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres.” (João 8.36)

Ser livre ou ser escravo é algo que se define com a existência. Não se trata de um momento ou uma fase. Não se trata apenas do quanto nos sentimos poderosos ou do quanto nos sentimos com liberdade de fazer o que desejamos. Ser livre é muito mais do que estar livre. Por isso corremos o risco de viver intensamente uma liberdade que, por fim, poderá revelar-se escravidão. Ser livre, segundo a perspectiva do Evangelho de Cristo, está relacionado a quem estamos nos tornando, aos propósitos que nos inspiram e movem e, especialmente, ao resultado que tudo isso produzirá ao final de nossa vida.

A falsa liberdade pode parecer mais verdadeira que a autêntica, no fluxo natural da vida. Normalmente a falsa é marcada por falta de limites, por quase nenhuma exigência. Tem como principais alicerces o poder e, em especial, o dinheiro. A autêntica é mais exigente. Ela nos confronta com limites, com valores e seus alicerces estão no caráter. Não temos recursos para desenvolver uma existência que verdadeiramente nos leve a ser livres. Não sozinhos! A liberdade autêntica, a liberdade segundo o Evangelho de Cristo, resulta de vivermos em comunhão com Deus.

Seremos livres se vivermos como filhos de Deus, como discípulos de Cristo. É Ele quem nos leva à verdadeira liberdade. Não sabemos o caminho e facilmente nos equivocamos. Mas se o Filho de Deus nos libertar, verdadeiramente seremos livres. E os sinais de que estamos sendo libertos serão as marcas que caracterizam o próprio caráter de Cristo: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5.22-23) Estas são marcas que escravos não podem manifestar. Ser livre é algo tão espetacular neste mundo de escravidão, que somente com ajuda do alto é que seremos livres!

ucs

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