O Poder dos hábitos religiosos

“Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de

mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras

ensinadas por homens.” (Mateus 15.8-9)

Esta foi à repreensão de Jesus a um grupo de fariseus que o procurou acusando os discípulos de não seguirem as tradições dos líderes religiosos. Eles haviam se acostumado a pensar que o modo como sempre fizeram as coisas era o modo como as coisas deveriam ser feitas. Eles acreditavam que suas tradições eram a expressão do espiritualmente correto. O que eles faziam havia se tornado sagrado aos seus próprios olhos. Como poderiam os discípulos simplesmente não reconhecerem o valor e não seguirem o que eles faziam e ensinavam que deveria ser feito? Às vezes fazemos como eles em relação aos nossos hábitos religiosos.

Criamos nossos programas, estabelecemos nossos modelos e formas de funcionamento, instituímos nossos grupos e fazemos isso por tanto tempo que pensamos que tudo isso é sagrado. Achamos que estamos fazendo o que de mais importante se pode fazer no Reino de Deus. Dedicamos tanto tempo e esforço a nossa religiosidade que nos enrijecemos. De certa forma tornando-nos cegos, achando que nossas preferências são as preferências de Deus. Dedicados a elas, perdemos de vista os movimentos do Espírito Santo, ferimos pessoas e nos entrincheiramos em nosso orgulho, cheios de nós mesmos e de nossas certezas.

Não conseguimos perceber que, mesmo muito bem intencionados, a verdade é que nossos hábitos e esforços, que deveriam estar alinhados com nossa fé, acabam se tornando uma contradição dela. Não percebemos nossa falta de amor e de humildade. Jesus disse que os fariseus adoravam em vão, pois, suas atitudes anulavam suas palavras. Devemos ter cuidado, pois não estamos isentos de cair no mesmo erro. Precisamos busquemos a Deus de todo coração para que não sejamos vitimas de nossos costumes, confundindo-os com o que é sagrado. Que Deus nos livre da falsa espiritualidade e da falsa adoração.

 

ucs

 

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