Coluna 100Palavras: Deus e o sentido da vida

Por Luiz Oss

Qual o sentido da vida? Para alguns a vida não faz sentido, razão pelo qual se busca conferir um significado paliativo, no mínimo satisfatório, de modo que se possa responder aos anseios dos homens. Mas, é tudo miragem teórica, muitas filosofias foram sistematizadas no intuito de preencher essa lacuna no âmago das discussões existenciais. No entanto, cada uma delas não passam de placebo.

Pior que do que isso são aqueles que se convencem de que homens tão mortais quanto uma jaguatirica são detentores de uma revelação suprema da realidade, mas que suas doutrinas não passam de ficção para adultos. Quando Karl Marx afirmou que o comunismo suplantaria o sistema capitalista e, por conseguinte, substituindo-o, o mesmo procedeu como os antigos que desconhecendo a realidade, passaram a conceber os mitos a fim de explicá-la.

O marxismo, por sua vez, é a mitologia do tempo; a qual pressupõe conhecer de antemão o término da História. Ora, para sabermos como será a etapa final da História da Humanidade, é necessário que aquele que supostamente sabe como e quando se dará o fim de todas as coisas, transcenda o próprio tempo, de modo que nele esteja contido simultaneamente o passado, o presente e o futuro. Claro que Marx não possuía o atributo da onisciência, mas há Alguém que sim, e Este detém o sentido da vida, uma vez que Ele a criou.

Deus, a causa originária, revelou de forma subjacente o sentido da vida por meio da pena de um de seus servos, pois em 1 João 4:8 nos é dito que “Deus é amor”. Essa sucinta frase é a chave para decifrarmos o mistério da existência. Ora, sabemos que Deus não é ilógico, sendo Ele a essência do amor, logo este amor precisa estar direcionado para um objeto. Afinal, só há efetivamente o amor se houver a coisa amada. Do contrário, Deus seria o amor que não ama de forma objetiva, o que seria um contrassenso. Portanto, o ser humano é a corroboração do amor Divino. Por este motivo, Deus criou cada um de nós para nos amar; e é claro que isso não é um fim em si mesmo; pois para que tal propósito seja plenamente alcançado, é necessário que O amemos igualmente. Além do mais, a vida só faz sentido quando se ama.

Aqueles que se encontram vendados pelo materialismo filosófico, estão impedidos de vislumbrar o sentido da existência, e em sua tentativa estéril de descobrir o sentido do ser, acabam por fazer da imaginação um terreno fértil, adubando-o com o estrume das ideologias mais delirantes. E esse é um dos problemas da negação de uma causa Divina, pois quem não crê em Deus passa a crer em qualquer coisa.

 

 

 

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