O dossiê

Esse escriba recebeu em sua caixa de e-mails pessoal uma cópia de um dossiê contra a administração municipal, que circulou por outros órgãos de imprensa, sempre pelo anonimato da INTERNET.

As acusações são gravíssimas, algumas fantasiosas e a maioria com muita verossimilhança. Apesar de tudo, essa coluna se recusa a comentar o tal dossiê, postado de forma anônima na rede.

 

Anônimo, nem pensar.

Sem provas, jamais…

Quem quiser que se divirta com aleivosias e outras semânticas mais. Esse escriba se reserva o privilégio de não praticar a sanha assassina dos que querem a notícia de qualquer maneira. O dossiê é anônimo. Sem provas e sem constatação possíveis. Não dá para ignorar a covardia inteira ou a meia coragem (o que será pior?) daqueles que se utilizam do anonimato para tecer qualquer rede de acusações, caluniosas ou não. Até a verdade, se colocada anonimamente, transforma-se em simulacro,

Teixeira precisa mudar.

Se ele quisesse

O anônimo autor do dossiê contra a administração municipal poderia ter prestado um grande serviço à comunidade de Teixeira de Freitas. Era só ter enviado uma cópia assinada ao Ministério Público, solicitando a ele segredo de ofício e segurança. Se o MP se impressionasse com a tal denúncia, ele as encaminharia ao Judiciário. Fazer as denúncias de forma anônima é, praticamente, anulá-las por falta de credibilidade.

Um desserviço, sem dúvida, a forma pela qual o tal dossiê foi encaminhado.

Mais um

Surgiu mais um nome teixeirense se candidatando à Câmara Federal. Dessa vez, coloca o nome à disposição da comunidade o empresário e ex-diretor da Rádio Alvorada Gospel, Roni. Até agora, os nomes colocados são: Uldurico Pinto, João Bosco Bittencourt, Tarcísio Gama e Roni. Muitos outros beliscarão votos por aqui.

Dos locais, periga ninguém se eleger.

Autofagia

Nessa verdadeira autofagia eleitoral, que assistimos em várias eleições, dezenas de nomes locais se colocam ao eleitores teixeirense para a Assembleia Legislativa. A região poderias mandar para Salvador 5 deputados estaduais e acaba correndo o risco de não eleger quem quer que seja. E o pior: não há acordo possível que faça alguém desistir da candidatura, nem em nome do bom senso e da região. Todos se acham eleitos e todos acabam derrotados. E, os eleitores, votando em todos, não alcançam qualquer representação.

Órfãos políticos, órfãos de ideias.

Inhaca

Esse adiposo escriba esteve almoçando no bar da Eró, lá no Mercadão. O Mercadão é aquela história; tem espaços que poderiam ser referenciais de cultura popular, mas o poder público e os “fazedores” de cultura não se interessam. Além do mais, por completo abandono municipal, é sujo e submete os usuários, visitantes e banqueiros a um sinistro e mal cheiroso périplo. Comido, bebido e palitado, sai da Eró com necessidade de passar pelo local do pipi. Aí é que a jurupoca piou: a sujeira e o acérrimo cheiro de amônia contraminam tudo. É um desafio segurar no estômago a forte e deliciosa comida eroniana quando se usa o banheiro do mercadão.

Será que os senhores da administração municipal já mijaram lá?

A sujissima Veja

Esse cricrizante escriba percorreu as bancas de revistas mais importantes e maiores de Teixeira. Pois para a alegria de nossa alma libertária, a constatação: a Veja, ao contrário do que acontecia há anos, está só encalhando nas bancas. Pela quantidade recebida, vende pouco mais de 50% dos exemplares.

Satisfeito, comprei uma Carta Capital e uma Caros Amigos e saí comemorando a alma libertária dessa cidade, que jamais se deixa enganar.

Hélio Fernandes tem razão: a Veja é sujíssima.

Irley

O jovem pintou acabou de chegar de Seul, onde impressionou os coreanos com sua arte inigualável. Trouxe para esse pictórico escriba o catálogo da exposição, com gravuras de seus quadros, e os textos em inglês, pois a mostra foi internacional, reunindo vários artistas.

Irlei é uma glória cultural desse estado.

Pena que na Bahia pouca gente sabe disso.

Héracles

“Eis aqui o ancião, qual ave gemendo,

filhote implume com lento passo

movimentando pungente marcha.” (É de Eurípedes, em “Héracles)

Na Nobel tinha.

 

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